Era uma tarde de domingo, o céu estava nublado e
propício a uma calmaria sonolenta. Estávamos em nossa casa, assistindo alguns
episódios da nossa série favorita e comentando sobre o clima adequado para
esquentar os nossos corpos friorentos. Enquanto conversávamos a minha
imaginação fértil aflorava-se a cada detalhe sucinto que ele dizia. Os nossos
olhares faziam amor mesmo sem o toque suave das nossas mãos. A conversa
incessante fazia-nos transbordar, então nos beijamos calorosamente e nos
despimos como dois loucos.
Apalpava-me com gosto àquelas mãos sedentas de
safadeza. Sentia em meu corpo a quentura daqueles toques que percorria sobre os
meus seios, descia pelas minhas curvas e chegava ao ápice do meu tesão.
Tocou-me com tanta ternura que logo percebi o quanto ele era suficiente para
acalmar os meus hormônios pulsantes ou alimentá-los de vez. Parecíamos dois
adolescentes famintos por sexo, mas éramos dois adultos com a alma
rejuvenescida.
Acariciava-lhe com destreza o seu pênis ereto e
direcionava-o vagarosamente em meus seios e logo depois em minha boca. Ele, por
sua vez, gemia de prazer e a cada sussurro a minha libido aumentava. Nossas
línguas, nossas salivas e nossos líquidos misturando-se numa mistura afável de
reciprocidade. Realmente, parecíamos dois adolescentes apaixonados no seu ápice
de insanidade.
Entrelaçava suas mãos em meus cabelos bagunçados e
descia para a minha nuca beijando-me devagar; meu corpo estremecia. Repousava a
sua língua sobre o meu ponto central e o meu corpo trêmulo não resistia de
tanto tesão. No gozo, percebíamos a inteireza dos nossos atos e o quanto
reagíamos a cada estímulo carnal satisfazendo os nossos anseios. Abraçamo-nos
como duas crianças que haviam terminado de guardar os seus brinquedos para dar
um cochilo e que depois voltariam a brincar novamente. Nos amamos como nunca e
queremos isso de novo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário