31/10/2015

Permita-se

   

   E na inteireza do seu ser era inegável o motivo daquele riso tão frouxo, era contagiante e muito gostoso de se ouvir... 
Aquilo ali remetia a alma leve de quem terminara de libertar-se das prisões malignas e supérfluas que impediam-a de ser quem ela era. 
   Acertaram o palpite. Ela realmente havia se libertado das desilusões que outrora a vida lhe pregara. Resolveu acariciar a alma com próprio amor, esperança, gozo pela vida, renovo e pensamentos positivos. 
Em seu peito explodia a vontade de reviver. Era explícito. 
   Parou de dar lugar as suas inseguranças e ao desamor que lhe impedia de ser feliz. 
   Colocou o seu vestido longo mais bonito, pegou a sua bebida predileta e brindou a vida frente ao mar com os pés descalços, sentido a brisa tocar o seu rosto. 
Revigorou-se mesmo. 
Fez as pazes consigo, com Deus e com o mundo e permitiu-se viver.
 Foi ser feliz em seu mundo de incertezas e amou. 
Tudo mudou. 

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