Ela era uma moça tímida e pouco notada pelas pessoas que não conheciam-a, vez ou outra sempre esbarrava em alguém e cometia uma gafe com o seu jeito todo desengonçado e com aquele olhar vergonhoso dizia ''desculpa'', sem delongas. Os poucos amigos que tinha chamavam-a de doida e gostavam de sua presença, pois lhes transmitiam alegria e paz com aquele jeito leve de viver a vida.
Suas ideologias eram bastante notadas em conversas íntimas com os seus amigos e alguns admiravam-a por viver a vida de maneira tão diferente e mostrar ter uma maturidade que poucas garotas de sua idade tinham. Ela era uma garota incrível e no fundo sabia disso, mas apenas queria que alguém olhasse-a com os próprios olhos e admirasse-a de outra maneira.
Bem lá no fundo, ela só queria poder encontrar um homem que pudesse amá-la em suas virtudes, aturá-la em seus defeitos e principalmente desejá-la com suas imperfeições. Ela não sonhava em viver mais um desses romances de filmes clichês e nem tinha paciência para isso, achava entediante. O que ela realmente queria era viver a leveza de um amor recíproco. Ora desejava beijos ingênuos, ora desejava beijos maliciosos, alguém que com quem pudesse dividir afeto, respeito e a calmaria de um amor sereno.
Contudo, faltava-lhe compreender que para viver o amor era necessário primeiramente amar a si mesma e ser feliz consigo antes de mais nada. Mas, isso não é recado para ela, mas para você. Ela amava-a serenamente e não conseguia viver sem o seu eu. Era de suma importância a sua transparência e a liberdade de ser quem ela era sem medo. A moça queria compartilhar a sua vida com outra pessoa de preferência reciprocamente. Ela era inteira, mas cansou-se de ser inteira sozinha.
Adorei Nati!
ResponderExcluirTexto rico de sentimentos!
Obrigada, Bruninha! :)
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