13/07/2014

Penso, logo opino: Religião e meu Deísmo assumido


E aí meu povo, tudo firmeza com vocês? No ''Penso, logo opino'' de hoje, estarei falando sobre o que eu acho da religião e como me tornei deísta. Bom, como sempre falo aqui, respeito é a chave. Eu respeito seus princípios, porém não sou obrigada a ficar calada diante do que eu discordo. 



      Muitas pessoas me taxaram de louca, rebelde ou sei lá quantos adjetivos colocaram em mim, quando decidi deixar o Cristianismo. Isso foi um choque para a maioria das pessoas. Acho que muitos devem até ter pensado que foi uma atitude de rebeldia ou sei lá, dane-se também. Mas não, foi uma decisão difícil, afinal, iria quebrar todo meu perfil de menina de igreja e entrar em discordância com algumas pessoas, porém, foi a melhor coisa que fiz na vida por um simples motivo, me senti liberta. Aí vem a pergunta ímpar da questão, quais os motivos? Não citarei todos e nem tão pouco a metade da metade, por motivos óbvios, é pessoal e vai passar dos limites que costumo escrever.
      Então, desde o dia em que me entendo por gente, sempre fui uma pessoa extremamente racional, nunca fui de aceitar ou tomar como verdade tudo aquilo que diziam pra mim, até que cheguei ao ponto de explodir meus questionamentos, dúvidas, incredulidade e tudo o que eu não concordava dos dogmas que o Cristianismo me ''obrigava'' a seguir, isso durou quase dois anos. Até que então decidi refletir e estudar sobre o meu mundo, minhas ideologias e personalidade, isso com quase quatro anos de cristianismo.
      Dando continuidade aos meus estudos, vi um artigo falando sobre o Deísmo. Li e me identifiquei em tudo, até que me aprofundei no estudo e vi que tudo aquilo fazia parte de mim e do que eu queria e pensava, por fim, depois de muito estudar e refletir sobre a minha vida e os impactos que isso iria me causar, resolvi assumir meu deísmo e hoje me sinto feliz e liberta. Aí você deve pensar, será que ela ainda acredita em Deus? Sim, eu acredito em um Deus diferente do seu. O Deus que não é pregado nas religiões. O Deus que eu criei.
     Em si falando de religião, fé, concepção de vida e entre outras coisas, eu acredito que somos livres para seguirmos e acreditarmos naquilo que nos faz bem, bem como decidir não seguir e nem acreditar em nada. Respeito toda e qualquer forma de expressão de fé, desde que respeitem o meu espaço. Respeitar não quer dizer se calar diante das coisas que você não concorda, pelo contrário, você é livre para discordar e expor suas opiniões a hora que quiser. Religião é só um meio de fazer as pessoas se ligarem ao mundo espiritual, você não é obrigado tê-la. Você pode entrar num mundo espiritual sem necessariamente ser religioso.
      Uma coisa eu aprendi, se algo não te faz bem, caia fora sem medo! Não perca tempo insistindo numa coisa que você não se sente bem e só permanece por medo ou qualquer outro sentimento. Viva! Liberte-se!
Finalizo o texto com uma frase que gosto muito. ''Religião: Há milênios decidindo quem você é, o que deve pensar, o que dizer, o que fazer, a quem aplaudir e a quem odiar.''  

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