17/07/2014

Monotonia


Que mundo é esse, tão diferente do que sou? Não temos a liberdade de ser quem somos e se formos contra o sistema, somos taxados de louco e até de diferente. Mas, pouco me importa, eu quero ser diferente dos outros e não quero ser lembrada por ser igual aos demais, eu realmente prezo por diferença.
Tanto preconceito da parte de alguns que chega a me dar nojo. Tanta frescura, tanta mediocridade, tanto mi, mi, mi, tanta gente querendo ser superior aos outros, é tanto, ''tanto'', que tem a infelicidade de ser uma monotonia cansativa.
Aja saco! Muito saco! Daqueles bem grandes, de lixo. Acho que ouvir um ''porra'' em um desses momentos entediantes, dói bem mais do que um ''cala à boca, seu bosta!''. Quanta sensibilidade no ouvido das pessoas, sinto até dó. Se preocupar com as particularidades dos outros parece ser mais legal do que cuidar da própria vida.
Aja paciência também. Aturar pessoas insignificantes, tão frescas e cheias de chiliques me dá agonia, náuseas, dor no útero e impaciência. Confesso que meu santo não bate muito com os de frescurites agudas. Isso sim é uma verdadeira monotonia chata, cansativa e miserável. Se livre disso o quanto antes. 
Eu gosto mesmo é de pessoas humildes, que olhem a vida com outros olhos, que topam qualquer parada, que não se preocupam com alguns errinhos de português do seu vocabulário, que saibam viver, de preferência que seja intensamente. Isso é único e me cativa. E pelo amor de Deus, peguem os chiliques e joguem no inferno, eles merecem ir pra lá sem piedade alguma.  

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