Para fechar o nosso ano com chave de ouro, hoje resolvi compartilhar com vocês um pouco de alguns aprendizados que tive ao longo desse ano. Também deixarei aqui uma retrospectiva de alguns textos que considero importantes para esse ano. Acredito que vale a pena termos esse nosso último momento de reflexão!
Ao
ano que se finda, somente agradecer pela dádiva da vida. Ao ano ‘’luta diária
constante’’, somente agradecer pela sobrevivência, afinal, as adversidades da
vida vem para nos mostrar que fomos capazes de sobreviver diante delas.
Acredito que esse ano tenha sido difícil para muitos de nós, para mim
particularmente, foi um dos anos mais turbulentos que enfrentei consciente
disso.
Esse ano a vida pôde me mostrar com muita
clareza o quanto eu me descobrir uma mulher forte, guerreira e resiliente. Tenho
plena convicção de que esses adjetivos tenham sido as melhores descobertas que
tive ao longo desse árduo ano sobre mim. Eu definiria esse ano como:
Sobrevivência. Sobrevivi aos inúmeros danos emocionais vivenciados, as feridas
que ainda se cicatrizam, a perda de um ser humano de luz, enfim, uma luta
travada diariamente contra mim mesma, me afundei sim, mas sobrevivi e gratidão
por isso, porque o sofrimento nos humaniza.
Esse
foi o ano em que aprendi a começar a trilhar o meu caminho com os meus próprios
pés, sem ninguém para me segurar ou observar os meus passos, como acontece
quando somos crianças. Ser dona de mim, talvez. Foi o ano em que a vida me
ensinou com algumas calmarias e tempestades a amar, a não julgar a dor e a
escolha alheia e a ser mais empática nas minhas limitações. Aprendi também a
não ser mais a vítima das minhas escolhas e a me responsabilizar pelas consequências
da mesma, cuidar da minha vida.
Ao
mesmo modo que aprendi uma lição que antigamente vivia só na teoria em minha
vida. Fui ensinada com muitas tempestades a ser um filtro diante das dores do
meu próximo, porque empatia é você compreender a dor do outro, não julgar a dor
do outro e se fazer presente na dor do outro, mas, você não pode sofrer a dor
do outro e ninguém vai deixar de viver as suas vidas por causa das dores
alheias, porque a vida precisa seguir o seu fluxo natural e cada crescimento
pessoal é individual. Quando compreendi isso, percebi que ficou muito mais
fácil lidar com os meus demônios emocionais, porque só eu tenho o poder de me
curar e ninguém vai fazer isso por mim. Ninguém pode tomar as rédeas da nossa
vida por nós.
Sou
grata as poucas pessoas que foram tão importantes e tão significativas em minha
vida esse ano, por ter me acompanhado nesse processo doloroso, por todos os
puxões de orelhas, conselhos e mansidão para me mostrar quem eu sou de verdade,
porque a verdade era que eu estava perdida dentro de mim. Eu não sou os meus
problemas, eu não sou os meus dias ruins, eu sou mais do que isso: Eu sou luz!
E essas pessoas em especial a qual me refiro me mostraram o quanto elas foram
canais de bênçãos em minha vida, seres iluminados enviados de Deus e da
espiritualidade amiga para caminhar comigo nos dias bons e ruins.
Enfim,
das demais experiências vividas boas e ruins, fica o exercício da gratidão e do
auto-amor em forma de afirmações: Eu sou amada! Eu sou aceita! Eu me amo! Eu me
aceito! Eu sou luz! Eu sou grata por tudo o que tenho e por tudo o que sou!
Para o ano que se inicia, fica o exercício diário do auto-amor, do auto-perdão
e da auto-aceitação. Que sejamos luz! Um ano novo cheio de bênçãos em nossas
vidas e muitos aprendizados para o nosso crescimento e transformação pessoal,
da mesma forma, um ano cheio de conquistas, paz de espírito e mudanças de
atitudes.
Obrigada, 2017! ♥
♥ Das retrospectivas do ano ♥
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