Tudo aconteceu de um jeito estranho...

       Era aproximadamente 7:30 da manhã e Marta estava chegando no colégio, quando de repente naquele imprensado de alunos agoniados para ir à sala, alguém a empurra de modo brusco, fazendo-a machucar o joelho.

         O que Marta não esperava era que ela iria bater justo no tal garoto que gostava, admirava, sei lá. Ela estava muito nervosa e começou a chorar, porém, não era um simples choro de dor ou raiva, era um choro de alegria, por ter tocado-o, não da forma magnífica e esplendorosa como ela sonhava, mas de um jeito estranho, e muito estranho. 

E ele a segurou e imediatamente perguntou:

• Nossa! Você está bem? Aconteceu alguma coisa? 

• Sim estou, acho que só machuquei o joelho, mas estou bem. 

• Acho que você não vai aguentar ficar aqui, é melhor você ir embora.

• É, acho que não vou mesmo. Vou embora.

• Vai precisar de alguma ajuda?

• Não, obrigada! Tchau. 

• Tchau. (preocupado) 

             E ela ligou para o seu pai pedindo-o que viesse busca-la. E a alegria era tanta, que até tinha esquecido de um detalhe. Quem será que a empurrou? Por quê? Quanta maldade, pensou. E ela foi embora bastante preocupada, sentido dores no joelho e ao mesmo tempo feliz, pois teve seu primeiro contato com ele, de forma estranha claro, porém marcante e único para ela. 

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#PARTE1 

#PARTE2