07/08/2013

Vivendo de imaginações...

    


Marta estava sentada em sua poltrona saboreando um café e de repente se deleita em um cenário a qual gostaria de viver. Sim, ela era apaixonada. Ela sempre sonhou com um amor idealizado, até que se apaixonou por um rapaz de sua escola que ambos não se conheciam. 
Ela costumava imaginar um amor platônico em suas noites de insônia. E quando o sono dominava-a, deixava cair lágrimas em seu rosto. Lágrimas? Por quê? Uma resposta que nem ela mesma sabia ao certo. 
     
    Em suas manhãs com seus colegas da escola, ela sempre dizia em um tom sarcástico que sofria de distúrbios psíquicos e mentais, mas também não explicava aos seus colegas o motivo pela qual ela afirmava isso. 
E Marta olhava seu ''príncipe'' discretamente sem que nem ele mesmo percebesse. Olhava-o de costas, conversando com seus amigos, tocando seu violão sozinho... E o seu corpo não resistia, ia sempre ao embalo do seu coração que batia intensamente e ligeiro e o seu corpo ficava todo tremulo. Ninguém notava. 
    
    Em suas noites sentia um turbilhão de sensações loucas. Em sua mente, as mais lindas cenas de romance junto com seu amado, também cenas ardentes, pois para ela o ''quente, o tremor e a intensidade'' eram fórmulas eficazes no amor.  Sua mente e sentimentos giravam em torno desse ''romance louco imaginário'' como ela dizia. E em seus sonhos ele sempre estava presente, mas era apenas um sonho. E antes que o sono chegasse, lágrimas escorriam em seu rosto.  

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